<a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Header_Agro.png"><img decoding="async" loading="lazy" class="aligncenter size-full wp-image-3944" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Header_Agro.png" alt="Header_Agro" width="700" height="300" /></a>
Em 2015, o agronegócio foi o único setor superavitário da nossa economia, sendo o principal responsável por equilibrar o PIB nacional.  Apesar da importância inquestionável à economia, o agro ainda tem dificuldades para estar presente na memória do consumidor do meio urbano.
Um dos fatores que colaboram para minimizar a percepção positiva do agronegócio é a venda do produto comoditizado, já que esta forma de comércio “mantém anônimas as qualidades e vantagens que o campo brasileiro tem”. Quem nos explica é Jorge Espanha, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMR&amp;A). Segundo Espanha, o agronegócio brasileiro tem um potencial de imagem enorme a ser explorado. “Quando o campo não se posiciona claramente frente ao consumidor, a possibilidade de aumentar o faturamento é desperdiçada”, explica.
<figure id="attachment_3977" aria-describedby="caption-attachment-3977" style="width: 474px" class="wp-caption alignright"><a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/03/RPC-Especial-Agro-Jorge-Espanha-ABMRA.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-3977 size-large" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/03/RPC-Especial-Agro-Jorge-Espanha-ABMRA-1024x683.jpg" alt="RPC - Especial Agro -Jorge Espanha ABMR&amp;A" width="474" height="316" /></a><figcaption id="caption-attachment-3977" class="wp-caption-text">Agronegócio precisa estreitar relações com público urbano e desenvolver uma agenda positiva sobre o setor, explica Jorge Espanha</figcaption></figure>
Uma das direções já foi apontada: caminhar para a descomoditização e <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/economia/marketing-rural-as-vantagens-de-comunicar-o-agronegocio/" target="_blank" rel="noopener">fazer uma excelente comunicação</a> sobre o diferencial competitivo dos produtos e serviços que o campo oferece. Não importa se são insumos &#8211; como sementes, fertilizantes ou máquinas e equipamentos &#8211; ou o setor de alimentos. O importante é criar valor percebido junto ao consumidor. “Existe um impacto real da comunicação e do marketing sobre o faturamento das empresas de agro. Criar uma marca, diferenciar seu produto e mostrar isso ao consumidor. É assim que vamos crescer”, afirma Espanha.
Muitas empresas rurais já têm trilhado este caminho. Na segunda matéria do nosso Especial Agronegócio, vamos mostrar como o campo tem feito para encontrar diferencial competitivo na hora de <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/economia/agronegocios-no-show-rural-2016-tecnologia-para-o-desenvolvimento-do-parana/" target="_blank" rel="noopener">apresentar seus produtos e serviços</a> aos consumidores. Confira!
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<a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/03/RPC-Especial-agro-Luciano-Ducat-Cooperalianca.png"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignleft wp-image-3991 size-thumbnail" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/03/RPC-Especial-agro-Luciano-Ducat-Cooperalianca-150x150.png" alt="RPC Especial agro Luciano Ducat Cooperalianca" width="150" height="150" /></a>
<blockquote>Foco na rastreabilidade: o consumidor quer saber o que consome</blockquote>
Por Luciano Ducat, gerente comercial e de marketing da Cooperaliança Carnes Nobres
A Cooperaliança Carnes Nobres atua há apenas 8 anos, mas já tem uma fatia significativa de mercado no nosso estado: de Curitiba e região metropolitana aos Campos Gerais, passando pelo sudoeste e oeste do Paraná. E, claro, com foco na região central, principalmente em Guarapuava, cidade em que nasceu. Atualmente são 102 associados distribuídos entre os projetos de ovinos e bovinos, tendo seus produtos comercializados em mais de 120 pontos de venda no Paraná.
Ducat explica que o principal diferencial da proteína comercializada pela cooperativa é a qualidade genética e de corte da carne. Além disso, é a única empresa rural do Paraná certificada pela Associação Brasileira de Angus (ABA). “Como trabalhamos com carnes nobres, temos um produto de altíssimo valor agregado e que chega com um preço maior ao varejo”, explica.
Por isso, segundo Ducat, foi imprescindível que a marca se <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/comportamento/o-futuro-nao-tao-distante-do-consumo-parte-1/" target="_blank" rel="noopener">posicionasse junto aos consumidores </a>para explicar a procedência do produto. “Dentro de <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/marketing/assertividade-e-produtividade-no-pdv-em-discussao-no-popai-brasil-2015/" target="_blank" rel="noopener">todos os PDV’s</a> em que nossa carne está, colocamos romaneios de rastreabilidade e identificação para justificar o nosso preço mostrando a nossa qualidade”, afirma. Isso significa que o <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/comportamento/o-futuro-nao-tao-distante-do-consumo-parte-2/" target="_blank" rel="noopener">consumidor pode saber</a> inclusive a que geração de bovino aquele corte de carne pertence, como foi alimentado antes de ser abatido no momento de compra.
<figure id="attachment_3931" aria-describedby="caption-attachment-3931" style="width: 967px" class="wp-caption aligncenter"><a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/03/RPC-Especial-Agro-Cooperaliança.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-3931 size-full" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2016/03/RPC-Especial-Agro-Cooperaliança.jpg" alt="Cada PDV parceiro da Cooperaliança Carnes Nobres recebe um porta romaneiro de rastreabilidade e identificação. Na hora da compra, o consumidor tem acesso às informações de produção do bovino." width="967" height="240" /></a><figcaption id="caption-attachment-3931" class="wp-caption-text">Cada PDV parceiro da Cooperaliança Carnes Nobres recebe um porta romaneiro de rastreabilidade e identificação. Na hora da compra, o consumidor tem acesso às informações de produção do bovino.</figcaption></figure>
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“Estamos esperando nosso frigorífico ficar pronto para conseguir novas certificações. A partir daí, poderemos vender para outros estados e até exportar. Para alavancar esta mudança, vamos precisar estar amparados em uma boa comunicação para nossa marca. A cooperativa tem <a href="http://www.deolhonomercado.com.br/midia/profissionais-de-midia-falam-sobre-competencias-e-desafios-para-2016/" target="_blank" rel="noopener">planos para expandir</a> e massificar a comunicação em todo o estado&#8221;, finaliza.
<h4>Amanhã fechamos nosso Especial Agro com o case de comunicação da Frimesa. Fique com a gente!</h4>

DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.