O ano é 1950, o dia é 18 de setembro. A primeira transmissão de TV no Brasil, feita pela extinta TV Tupi, deu início a uma nova forma de comunicação no país, que revolucionaria os métodos de produzir e transmitir informações, conteúdo e entretenimento.
Sessenta e cinco anos depois, a TV continua sendo um importante canal de informações. Mais do que isso: faz parte da nossa rotina, como se fosse um membro da família. É ela que ligamos ao acordar, para escutar as primeiras notícias do dia enquanto passamos um café fresquinho; é em volta dela que nos reunimos com a família para acompanhar a novela. Para muitos, a TV também é quem faz pegar no sono ao final de um dia cansativo, com o seu famoso “barulhinho de fundo”.
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A TV faz parte da rotina da família brasileira
Enquanto a TV acompanhava nossa rotina, o mundo passou por grandes transformações tecnológicas, econômicas e sociais – e ela só permaneceu ao nosso lado porque também precisou reinventar-se, apostando em inovação, produções de qualidade e conteúdo atualizado. Das transmissões em preto e branco, com programação esparsa e pouco diversificada, chegamos à era do digital. Seja em uma tela plana de 50 polegadas ou em um smartphone, agora a televisão oferece informação ao vivo, em tempo real. Estamos na era do portátil, do interativo, da mobilidade!
Agilidade para um novo momento da televisão
Adaptar-se a tantas mudanças de forma ágil é o que tem garantido à televisão um espaço competitivo frente às diversas opções de entretenimento ao diversificado leque de produtos televisivos, como canais a cabo, streamings e as novas mídias.
E tem funcionado! Prova disto é a pesquisa realizada pela Viacom Internacional Media Networks, que revelou a satisfação de 66% dos brasileiros com as atuais programações televisivas. Mais do que demonstrar o inabalável posto da telinha, o estudo observou o cuidado deste meio de comunicação em se redefinir para continuar atraente aos olhos de telespectadores cada vez mais conectados. Atualmente, a TV tem uma participação de 78% no cotidiano social do Brasil, ou seja, ela está mais presente em conversas e discussões relevantes às estruturas sociais. Ela conecta, aproxima, informa, gera debates, transforma e aprimora seu entorno. Ainda segundo a pesquisa, 47% da população brasileira está interessada no acesso livre e disponível do conteúdo de TV. Muitas emissoras já disponibilizam parte de sua programação para o telespectador assistir no momento que ele desejar. A própria Globo faz isso com as novelas e telejornais.
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Para competir com os atuais e diversos meios de comunicação e se conectar de forma mais profunda com  seus telespectadores, a TV investe em diversidade e inovação
Desta forma, o investimento em novos programas e a repaginação de antigos conteúdos tem sido essencial na manutenção da TV como, ainda, um dos mais influentes e apaixonantes meios de comunicação. Em outros tempos, tais mudanças causariam estranheza ao telespectador, acostumado a determinado narrador ou a certo comportamento dos apresentadores. Mas trazer dinamismo, interatividade e variedade à programação é uma aposta segura para ampliar o alcance da TV. É o caminho certo para aproximar, captar e conectar novos consumidores, habituados a manusear, em média, cinco dispositivos eletrônicos simultaneamente (como tablets, smartphones, computador, console de jogos, DVD player).
À pesquisa realizada pela Viacom, em mais de 14 países, segue-se a conclusão de que a televisão é – e continuará sendo – nas próximas décadas, um importante meio de comunicação; principalmente por sua capacidade plástica e mágica de se reformular, inovar e surpreender pessoas.

DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

Pesquisa divulgada recentemente aponta que 66% dos brasileiros gostam do conteúdo que encontram na TV.